Bom, um pouco de história antes. Acredita-se que o ballet clássico tenha surgido a mais de 500 anos e tornou-se uma regularidade na França por conta do amor do rei Luiz XIV, o chamado "Rei Sol" - título dado a ele por causa de uma apresentação de ballet que durou mais de 12 horas - pela dança.
O ballet clássico visa a postura e a leveza dos bailarinos. Por falar nisso, a leveza é tão importante que para isso foi criada a sapatilha de ponta, que dá à bailarina um ar superior, angelical, dando a impressão de que esta está voando, no céu.
Outro aspecto importante é a incorporação de uma seqüência de complicados passos, giros e movimentos afim de que se consiga um conjunto perfeito e impressionante.
Perfeição é a palavra que mais se identifica com esse estilo. Para tanto os joelhos esticados, as costas retas, as pontas impecáveis e as posições perfeitas são partes fundamentais na composição de um bailarino.
Vindo na direção oposta, surge o ballet contemporâneo, que tenta quebrar em alguns pontos as exigências impostas pelo ballet clássico.
Enquanto o ballet clássico prezava pelo movimento perfeito, o ballet contemporâneo liberta de toda essa rigidez o bailarino. Não são mais necessários os joelhos sempre esticados, as pontas perfeitas ou o uso de sapatilha de ponta. Além de que o chão, aqui, passa a ser utilizado como parte da dança, como obejto cênico.
Caro leitor, veja bem, não digo que o ballet contemporâneo é totalmente diferente do ballet clássico porque ele não é. O ballet contemporâneo ainda usa algumas bases e movimentos clássicos, contudo, o bailarino contemporâneo é libertado das técnicas clássicas super exigentes.
Dito isso, pode-se concluir que a grande diferença entre os dois está no fato de o ballet clássico visar a perfeição dos movimentos da técnica clássica, enquanto o moderno dá ênfase aos mais diversos movimentos corporais que se ligarão aos movimentos básicos sem a exigência clássica.
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